* PERGUNTA 1

1. NA SUA OPINIÃO, QUAL TEM SIDO O PAPEL DO FEMINA VOX NO SEU COTIDIANO DURANTE A PANDEMIA? NAIDE: Sentia falta dos ensaios presenciais, tentava lembrar das músicas e cantarolava. ELZA: Em primeiro lugar, o que costumo dizer sempre: O FEMINA VOX foi (e continua sendo) o meu companheiro, durante a pandemia. A minha "Tábua de Salvação". Moro só (sem nem mesmo uma faxineira). Com o Coral, me senti menos só, com a companhia das colegas, as trocas, a solidariedade, o contato diário com as mesmas pelo WhatsApp, bem como os estudos, as aulas, as gravações de áudios e vídeos, as correções individuais feitas pelos professores, a cada gravação enviada, tudo isto me ocupou muito, com algo que amo, que é a música, que é cantar. ZENIRA: Nesse momento de pandemia, quando não podemos conviver com a maioria dos familiares e amigos, o Fêmina Vox 25 tem sido uma referência, onde mantemos contato com pessoas queridas e compromissadas em produzir algo que nos dá prazer como o canto coral. MIRIAM: O FeminaVox25, em forma de grupo, foi responsável por meu equilíbrio emocional. As reuniões semanais foram imprescindíveis, evitando, assim, o meu isolamento social. O canto, em si, foi fundamental para mantermos o aprendizado adquirido até então. CÉLIA: Sendo do grupo de risco e estando em isolamento em casa desde o início da pandemia, o Femina Vox 25, meu coral, tem sido a possibilidade de criar e manter objetivos, de interação, de apoio psicológico e de preenchimento de tempo. Mas, mais que tudo, de satisfação pelo objetivo alcançado, representado pelo lançamento de cada vídeo. CLÁUDIA: O papel do Femina Vox em especial no 1° ano de pandemia trouxe uma meta, um trabalho a ser realizado no meio do confinamento de todas em casa inseguras, tristes e desanimadas. A força do nosso grupo mostrou que era possível continuarmos nos encontrando e cantando de outra maneira. As reuniões online, com a paciência dos nossos professores, foi incentivando e mostrando que éramos capazes de fazer algo muito bom tão diferente do que até então tínhamos feito e sem nenhuma experiência no meio digital. Depois de tantos “não consigo, não posso” todas foram se reinventando e com palpite de uma aqui e outra ali fomos encontrando um jeito de fazer nosso1° vídeo. O resultado foi uma explosão de alegria que contagiou a todas e tornou possível a execução dos outros vídeos. MARIA HELENA: A palavra de ordem é Quarentena, então, estando aqui no lado de dentro, o Fêmina é o Amarelo da sinaleira. Cuidado! Racionaliza, divide o dia para vencer tarefas. Estar no grupo é prazeroso, somos parceiras, solidárias, ainda que tenha situações de quase acender o pavio da dinamite e ... "o mundo pede um pouco mais de calma”. DULCE: O Femina Vox é o meu grupo de canto onde encontro espaço para, além de cantar, falar, rir, chorar ou calar e me fortalecer apenas olhando para cada rosto na tela e ter a certeza de que vamos nos reencontrar. É uma parte normal nestes dias tão anormais. AGUIDA: Uma forma de me manter conectada com o mundo fora do círculo familiar, de conseguir manter sanidade nesse momento de tantas incertezas e de dar continuidade a um trabalho artístico com o qual me realizo. ANA: A formação do Femina Vox 25 veio do desejo de um grupo de cantoras em dar vasão ao gosto pelo canto coral. Como membro fundadora, procuramos fazer de nossos encontros os mais agradáveis possíveis onde a música foi aos poucos consolidando, não só o gosto pelo canto mas tecendo laços de amizade muito fortes entre suas componentes. Com o advento da pandemia, inicialmente ficamos entristecidas pois nossos encontros presenciais estavam cancelados e nos questionávamos o que seria do Femina. Foi através de nosso maestro Luciano, que aos poucos descobrimos outras maneiras de nos relacionar, nos ver, compartilhar nossas dificuldades e angústias e nos fortalecer como seres humanos engajados em um objetivo comum: o cantar. Nossos encontros passaram a significar apoio e incentivo emocional para enfrentar o isolamento social que a situação requeria. Mais uma vez a música nos uniu nos dando incentivo a vencer os novos desafios que a situação pandêmica exigia. Tivemos que buscar subsídios técnicos e emocionais para honrar nosso lema que é o de fazer da música um elo de união e apoio em prol de um convívio feliz entre nós. VERA: quando entrei para o Coral, em 2011, foi a Glória!!! Sempre adorei cantar. Agora, com o distanciamento, se tornou mais difícil! Sinto falta da companhia das colegas, de alguns “olhares significativos” do “Tio”, das correções feitas na hora… Mas vou levando do jeito que dá. O Coral, de uma maneira ou outra, é, para mim, um alento, uma diversão, apesar das minhas dificuldades com computadores, não deixa de ser uma maravilhosa terapia ocupacional.

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